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Vencedor do GRAND PRIX

Agência: Wieden+Kennedy Amsterdam

Cliente: Nike

“Write the Future”, este é o título do filme vencedor do Grand Prix de 2011, no Cannes Lions – o famoso festival disputado pelas agências de publicidade que almejam ganhar um prêmio pela criatividade com os seus clientes.

Este ano, como tem acontecido nos últimos anos, a troca de experiências através de reflexões e projeções sobre as tendências para o futuro da publicidade, valorizou a grade de eventos do festival. Este movimento, tem aumentado a busca por conteúdo por parte de profissionais e estudantes de publicidade. O conteúdo presente nas palestras tem sido cada vez mais valioso, criando uma programação dinâmica para todas as áreas da agência, e não apenas para o setor de criação  que costumavam ir para assistir os rolos de filmes.  “É um festival para toda a agência; e seus clientes. É a era da colaboração e do compartilhamento”, segundo Eric Messa, comentarista do Meio e Mensagem que levou 3 alunos para o festival.

O Meio e Mensagem fez uma cobertura especial durante o Cannes Lions, que aconteceu entre os dias 19 e 25 de Junho de 2011.

Confira a cobertura completa aqui.

 


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A Microsoft divulgou ontem que irá lançar uma versão gratuita do pacote Office no final do primeiro semestre de 2010. Batizada de Office Web, ela poderá ser baixada pela internet contendo o Word (editor de texto), o Excel (planilhas), o PowerPoint (apresentações) e o Notepad (anotações).

 

A versão terá menos recursos que a original, que continuará sendo vendida pela empresa. Analistas do setor consideraram a iniciativa uma resposta ao Google, que, na semana passada, anunciou o lançamento do Chrome OS, um sistema operacional que competirá com o Windows, da Microsoft, também em 2010.

 

Fonte: Folha de São Paulo

 A gigante Microsoft, fundada em 1975, por Bill Gates e Paul Allen, revolucionou  a indústria da informática mundial  ao disponibilizar  a versão Basic para computadores.  Por mais de 30 anos, se manteve na liderança absoluta neste segmento  principalmente  com a parceria  inicial com a IBM.

Mas, a gingante não apostou muito no sucesso da internet e foi obrigada a correr contra o tempo para lançar produtos para acompanhar o progresso do setor. Hoje a empresa trava uma verdadeira batalha para conseguir se manter com  o status do fenômeno mundial Google. Acompanhe  trechos da entrevista do presidente da Microsoft concedida a  Revista Exame e saiba um pouco mais sobre estas  estratégias.

 

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Qual fica a estratégia de internet da Microsoft sem a aquisição do Yahoo?

Ballmer – Comprar o Yahoo! foi uma  tática para conseguir massa crítica. Os  consumidores são   influenciados por marca, e hoje não temos a marca que é referência em busca. A segunda coisa pela qual os   consumidores são influenciados são os resultados de busca. Estamos fazendo um bom trabalho, que vamos melhorar no Brasil com pesquisas que fazemos no  Rio de Janeiro. Mas  a  terceira  coisa que é avaliada em busca é a publicidade, que  é  parte do conteúdo. E o Google tem mais anunciantes  e mais anúncios relevantes. O Yahoo! poderia nos ajudar a alcançar isso.  Agora  temos de  fazer pesquisa e  desenvolvimento para nos tornarmos tão relevantes quanto o Google.

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Você está aliviado por não ter comprando o Yahoo! a 33 dólares por ação, agora que as ações da companhia despencaram?

Ballmer – Não diria aliviado. Até porque grande parte de nossa oferta seria paga com nossas próprias ações, e nossos papéis também caíram um pouco. Certamente, se fosse hoje, não ofereceríamos 33 dólares por ação.

 

 

Com as ações do Yahoo! despencando, é possível que a Microsoft volte a discutir a aquisição da empresa?

 Ballmer – Não. Tivemos uma discussão séria, colocamos um preço significativo na mesa. Não fez sentido para o Yahoo! e  eu  respeito isso. O que nós entendemos no processo é que, mesmo que não  fizéssemos a aquisição, poderia  fazer  sentido uma parceria em  termos  de  busca. E  discutimos isso  mesmo  depois que a  proposta de aquisição foi rejeitada. Agora existe um processo regulatório sobre o acordo entre Yahoo! e Google. Se isso for à frente, não existe a possibilidade de parceria para nós. Do contrário, podemos retomar as conversas.

A Microsoft  está  interessada  em  comprar  a  Research in Motion  (RIM),  como   anunciaram recentemente alguns analistas?

Ballmer – Não. Em aquisições, olhamos para companhias que tenham valor entre poucos milhões de dólares e um  bilhão  de  dólares. No caso  da  RIM,  acho  que a  estratégia  vencedora  para  aparelhos portáteis não é trabalhar  com  hardware  e  software. A RIM faz um bom trabalho, assim como a Apple. Mas acho que, com o tempo, o  mercado  de  portáteis  vai  ser  como  o  de  PCs. Pode haver alguns players de nicho que produzam hardware e software, como a Apple, mas acho que, com o tempo, haverá uma ou duas plataformas  presentes em uma porcentagem grande de aparelhos. E para conseguir essa posição, a  solução é encontrar parceiros no setor de hardware, e não estar nele.

 

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Qual é a estratégia da Microsoft para competir em países emergentes?
 

 

Ballmer –Hoje o Brasil está na sexta posição mundial em termos de vendas mundiais de computadores. Dentro de três ou quatro anos, o país deve estar provavelmente entre os  quatro primeiros. Temos  muitas questões de pirataria aqui. Mas vejo  grandes oportunidades de fazer parte da explosão de consumo de PCs no Brasil. O país deve t er 11 milhões de  computadores  vendidos, praticamente  o mesmo  que  o Reino Unido e a Alemanha. O maior  mercado  é  o dos Estados Unidos, de  quase  60 milhões. Vejo  grandes  possibilidades de  crescimento, principalmente  por  causa  da  expansão  da  classe  média. Conversei com Hélio Rotenberg, da Positivo, sobre como chegar à classe média e fiquei ainda mais empolgado com as oportunidades do país.

Como você vê o modelo dos serviços gratuitos?
 

 

Ballmer –De tudo o que há na internet, há  serviços interessantes  para  consumidores e outros interessantes para empresas. A maioria do que há hoje na internet é voltada para consumidores – e o volume de informação dedicado a empresas vai crescer enormemente. E grande parte disso não será de graça. Uma  companhia não gostaria de  um sistema  baseado em publicidade que rastreasse as informações de todos os funcionários para criar anúncios direcionados.

 

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Haverá um dia em que a receita da Microsoft virá principalmente de publicidade e assinaturas?

 Ballmer – Hoje  grande  parte  das  nossas  maiores  contas  já  funciona  num  sistema  parecido  com  o de assinaturas, porque as empresas pagam certa quantia por  alguns  anos. No lado de negócios, estamos  bem estabelecidos  para  essa   mudança   para   assinaturas. No  mercado  de consumo, se conseguirmos manter produtos como o Office com qualidade boa e preço baixo, a venda continua um bom modelo de negócios. Um pouco do que hoje vendemos para os consumidores passará a ser sustentado por publicidade.

 

Mas a Microsoft vem testando um sistema de pagamento por tempo de uso, correto?

Ballmer – Sim, mas  não  está  funcionando. Muitas  pessoas  preferem usar cópias piratas a pagar pelo uso. As  pessoas  que  buscam a pirataria  não gostam da inconveniência do modelo atrelado ao tempo de uso. As companhias também não se mostram interessadas nisso.

Estamos próximos de chegar ao modelo de computação nas nuvens?

Ballmer – Ainda não temos  ferramentas  para isso. Essa não é a  primeira coisa que o consumidor quer – ele deseja  ter acesso ao melhor software, capaz de balancear  as  coisas entre  o cliente e  a rede. Por exemplo, seria  ótimo ter um Facebook que usasse todo o poder do Windows ou Linux. Nós ainda temos trabalho a fazer em infra-estrutura. Temos pelo menos três, quatro anos à frente no mercado de consumo. Mais no mercado de empresas.

Como a crise financeira mundial pode afetar a Microsoft?

Ballmer – De todo o gasto mundial, 50% vai para tecnologia de informação, e essa despesa vai ser reduzida de alguma  forma  porque  está mais difícil conseguir  dinheiro hoje. Um computador é um  dos investimentos mais altos em  uma casa hoje, depois da própria casa e do carro. Nossa indústria e nossa companhia serão afetadas. Mas não é possível prever como, até que saibamos como o governo vai lidar com a crise.

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Como a aposentadoria de Bill Gates mudou a companhia? Veremos mudanças na diretoria?

Ballmer – Bill  ainda  se  encontra  com  quatro ou  cinco  de  nós todos os  meses, e com a nossa  equipe  de busca uma vez por mês para ter idéias. Mas ele  está  dedicado  a  sua fundação. É uma  mudança importante, porque Bill Gates tem uma grande personalidade. Acho que a equipe está fazendo um bom trabalho. Mudanças? Sempre há mudanças, isso faz parte do fluxo normal da companhia. Trocamos algumas pessoas recentemente, mas se olharmos para alguns de  nossos diretores, temos  uma equipe  fantástica. Em 2006, tivemos um jantar com  todos  os  diretores  em  minha  casa  antes  de  anunciar  a aposentadoria de  Bill, e todos  assumiram  o compromisso de que estavam prontos para essa saída.

Fonte Revista Exame -n.20

Imagens: internet

Qual a estratégia da Microsoft para conseguir o mesmo status que o Google tem hoje entre os consumidores?  Ballmer – Acho que não temos deficiência em relação a isso, principalmente no Brasil. O que temos de saber é como o Google vai competir conosco. Eles têm um programa de texto muito inferior ao nosso, um programa de planilhas pior, um sistema de mensagens instantâneas pouco competitivo, um browser medíocre e que exige muito tempo de download. Eles só têm um bom produto de busca. E nós não dependemos das informações pessoais de usuários como eles. No mercado de buscas, estamos na casa deles. Em produtividade e browser, eles estão na nossa casa.